26/03/2011

As varas do negócio

Por elementar questão de justiça, não podemos deixar de referir o percurso vertiginoso, de um homem que começou há poucos anos como caixa de uma agência da Caixa Geral de Depósitos em Mogadouro, e que agora, fala ao telefone com alguns dos mais poderosos governantes de Moçambique, que é um dos principais arguidos de um dos mais falados processos judiciais a decorrer e que, veja-se, é, além de muitas outras coisas de nem se sonha, o representante para África de uma das maiores empresas de construção civil brasileira, a quem foi adjudicada a construção de nova barragem moçambicana a poucos quilómetros de Cahora Bassa.

 Assinalemos, portanto, o sucesso da combinação de interesses entre guebuzinos e socretinos.