No exato momento em que o primeiro-ministro português José Sócrates efetua uma visita de Estado a Moçambique, é importante que tenha presente o que representa a hidroelétrica de Cahora Bassa, que vai visitar, uma obra lançada pelo regime colonial português mas, ainda assim, um monumento à inteligência, à coragem e ao sacrifício de portugueses e moçambicanos.
Ironia da História, a Frelimo era contra e tentou impedir a construção da barragem, depois da independência boicotou a sua viabilidade económica e, por fim, com a sua transferência para propriedade moçambicana, facilitou a sua apropriação privada por figuras do regime guebusista.