30/09/2011

Os problemas monetários dos Estados Unidos

An American Legal firm has put the US budget problems into perspective.  The situation currently is:

 *   US income is  -  $2,170,000,000,000
 *   Federal Budget  -  $3,820,000,000,000
 *   New debt  -  $1,650,000,000,000
 *   National debt  -  $14,271,000,000,000
 *   Recent budget cuts  -   $38,500,000,000

To understand it better let's remove 8 zeros from the figures and pretend this is the household budget for the Jones family.

 *   Annual family income  -  $21,700
 *   Amount of money the Jones family spent  -  $38,200
 *   Amount of new debt added to the credit card  -  $16,500
 *   Outstanding balance on the credit card  -  $142,710
 *   Household budget cut by $385

At the conclusion of well publicised debate in the US congress the result was to cut the budget by $385.  Clearly this was not enough and consequently the US AAA Rating was downgraded to AA+.
 

29/09/2011

FMI para cá FMI para lá

O dinheiro move montanhas. Mas da fama não se livra!

28/09/2011

Freeport

Freeport continua a deitar fumo!

26/09/2011

Alcochete e o Tejo

Frontal a Lisboa, a vila de Alcochete tem uma marginal de uma beleza antiga e muito calma.

Um tesouro no Tejo.



25/09/2011

O carteiro

O carteiro que roubava os cheques das reformas aos velhos pensionistas, morre e vai para o inferno.

Lá encontra o Diabo que lhe diz:
- Como castigo pelos teus pecados em vida, vais ficar uma eternidade dentro de um imenso tanque cheio de merda e atolado até ao queixo.

Ele olha para o lado e vê o ministro Manuel Chang, dentro do mesmo tanque com a caca só pela cintura.

O carteiro irritado, chama o demónio e reclama:
- Desculpa lá, assim não dá! Tem dó, eu não roubei tanto assim! Só roubei o dinheiro dos reformados de Vila de Gorongosa , mas nunca ninguém conseguiu provar nada contra mim e estou aqui quase afogado em merda, enquanto o ministro Chang  que roubou o ordenado e a reforma a tantos funcionários públicos e pensionistas, está atolado em merda só até à cintura?

O diabo, muito zangado, olha para o ministro Chang e grita:
- Manuel Chang! Sai já de cima da cabeça do Guebuza!

24/09/2011

O salvador do Mundo

O texto que se segue é de uma parcialidade e ignorância assustadoras e deveria ser traduzido para coreano (do norte)!
O autor é uma luminária que se julga o messias da esquerda. Farta de escrever disparates a sob a capa de Sociologia Altermundista. Vive gastando dinheiro de universidades, fundações e ONG diversas. Viaja entre a Europa, África e a América do Sul.
Só o publicamos para que seja desmascarado.
Como já foi por Filomena Mónica e outros, em 2004!




DEBATE ABERTO
Carta às esquerdas

Livre das esquerdas, o capitalismo voltou a mostrar a sua vocação anti-social. Voltou a ser urgente reconstruir as esquerdas para evitar a barbárie. Como recomeçar? Pela aceitação de algumas ideias. A defesa da democracia de alta intensidade é a grande bandeira das esquerdas.
Não ponho em causa que haja um futuro para as esquerdas mas o seu futuro não vai ser uma continuação linear do seu passado. Definir o que têm em comum equivale a responder à pergunta: o que é a esquerda? A esquerda é um conjunto de posições políticas que partilham o ideal de que os humanos têm todos o mesmo valor, e são o valor mais alto. Esse ideal é posto em causa sempre que há relações sociais de poder desigual, isto é, de dominação. Neste caso, alguns indivíduos ou grupos satisfazem algumas das suas necessidades, transformando outros indivíduos ou grupos em meios para os seus fins. O capitalismo não é a única fonte de dominação mas é uma fonte importante.

Os diferentes entendimentos deste ideal levaram a diferentes clivagens. As principais resultaram de respostas opostas às seguintes perguntas. Poderá o capitalismo ser reformado de modo a melhorar a sorte dos dominados, ou tal só é possível para além do capitalismo? A luta social deve ser conduzida por uma classe (a classe operária) ou por diferentes classes ou grupos sociais? Deve ser conduzida dentro das instituições democráticas ou fora delas? O Estado é, ele próprio, uma relação de dominação, ou pode ser mobilizado para combater as relações de dominação?

As respostas opostas as estas perguntas estiveram na origem de violentas clivagens. Em nome da esquerda cometeram-se atrocidades contra a esquerda; mas, no seu conjunto, as esquerdas dominaram o século XX (apesar do nazismo, do fascismo e do colonialismo) e o mundo tornou-se mais livre e mais igual graças a elas.

Este curto século de todas as esquerdas terminou com a queda do Muro de Berlim. Os últimos trinta anos foram, por um lado, uma gestão de ruínas e de inércias e, por outro, a emergência de novas lutas contra a dominação, com outros atores e linguagens que as esquerdas não puderam entender.

Entretanto, livre das esquerdas, o capitalismo voltou a mostrar a sua vocação anti-social. Voltou a ser urgente reconstruir as esquerdas para evitar a barbárie. Como recomeçar? Pela aceitação das seguintes ideias.

Primeiro, o mundo diversificou-se e a diversidade instalou-se no interior de cada país. A compreensão do mundo é muito mais ampla que a compreensão ocidental do mundo; não há internacionalismo sem interculturalismo.

Segundo, o capitalismo concebe a democracia como um instrumento de acumulação; se for preciso, ele a reduz à irrelevância e, se encontrar outro instrumento mais eficiente, dispensa-a (o caso da China). A defesa da democracia de alta intensidade é a grande bandeira das esquerdas.

Terceiro, o capitalismo é amoral e não entende o conceito de dignidade
 humana; a defesa desta é uma luta contra o capitalismo e nunca com o capitalismo (no capitalismo, mesmo as esmolas só existem como relações públicas).

Quarto, a experiência do mundo mostra que há imensas realidades não capitalistas, guiadas pela reciprocidade e pelo cooperativismo, à espera de serem valorizadas como o futuro dentro do presente.

Quinto, o século passado revelou que a relação dos humanos com a natureza é uma relação de dominação contra a qual há que lutar; o crescimento económico não é infinito.

Sexto, a propriedade privada só é um bem social se for uma entre várias formas de propriedade e se todas forem protegidas; há bens comuns da humanidade (como a água e o ar).

Sétimo, o curto século das esquerdas foi suficiente para criar um espírito igualitário entre os humanos que sobressai em todos os inquéritos; este é um patrimônio das esquerdas que estas têm vindo a dilapidar.

Oitavo, o capitalismo precisa de outras formas de dominação para florescer, do racismo ao sexismo e à guerra e todas devem ser combatidas.

Nono, o Estado é um animal estranho, meio anjo meio monstro, mas, sem ele, muitos outros monstros andariam à solta, insaciáveis à cata de anjos indefesos. Melhor Estado, sempre; menos Estado, nunca.

Com estas ideias, vão continuar a ser várias as esquerdas, mas já não é provável que se matem umas às outras e é possível que se unam para travar a barbárie que se aproxima.

Boaventura de Sousa Santos
Sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).

23/09/2011

Câmara Clara - Nuno Crato

Para recordar:

22/09/2011

O melhor negócio

Hassan vende colchões e roupa interior. Um dia ele diz à mulher:
 - Amor, hoje vendi 3 colchões e 20 cuecas. Ganhei  500 dinares.

Ela responde:
- Olha Hassan, eu, só com um colchão e sem cuecas, fiz 7 000 !


21/09/2011

Ver um maremoto de dentro de um carro

A força de um maremoto (ou Tsunami) é impressionante.

É isso que se percebe das imagens feitas de dentro de um carro e agora passadas numa TV japonesa.

 

18/09/2011

Dois idiotas

... mas um consegue ser ainda mais do que o outro: estacionar sobre a relva é próprio de gado.

Haja alguém que parta os cornos a tamanhos ruminantes.
Idiotas 70-28-VN e 84-AE-48 (em cima da relva)

17/09/2011

A Oriente, um idiota

Por debaixo da obra-prima de arquitetura de Santiago Calatrava, a Gare do Oriente em Lisboa, há sempre um idiota para ocupar o passeio, a rua e tudo o mais que exista.


Um idiota, grande idiota.

Idiota 94-CF-89

16/09/2011

Lagos

A marina e marginal de Lagos estão com aspeto impecável.

O convite ao passeio e a parar para fazer um desenho são uma tentação.




15/09/2011

Fotografia megapixel

É imprissionante o que se vê aqui.

A fotografia foi tirada a 15 de junho de 2011, um dia de tumultos no Canadá.

Podem ver-se, perfeitamente, os rostos de todos os indivíduos, separadamente, um por um.

A tecnologia pode tornar real o big brother para o Estado e as forças de segurança.

14/09/2011

Uma estrela

A TV tritura os artistas, os profissionais e esmaga as pessoas. É difícil sobreviver no meio.

Há figuras que vemos uma vez pela caixa que mudou o Mundo e nunca mais as esquecemos. Umas vezes porque demonstram inteligência, outras simpatia, outras beleza.

Quando alguém reúne tudo isso com alegria e profissionalismo extremos, então é uma estrela.

É isso tudo, a bela Liliana Santos.

13/09/2011

Ora gaita . . .

A dona Amélia está a morrer e manda chamar o neto.

- Meu querido, vou morrer em breve mas quero que saibas que te deixo a quinta, os tractores e debulhadoras, os cavalos, vacas, cabras e mais animais, o estábulo e todas as plantações, além de 22.450.000€. Trata tudo com cuidado.

- Epá! avó, eu nem sabia que tinhas uma quinta. Onde fica? - pergunta o neto.

A avó dá um último suspiro antes de morrer e responde:
- No Facebook

12/09/2011

Silêncio

Sobre a incapacidade para estarem sozinhas (e caladas)

É oficial: não vou mais ao cinema. Já não é possível ir ao cinema sem sair de lá com uma irritação; dor de garganta. As pessoas já não conseguem ficar caladas durante duas horas. Têm um duende, algures no ombro, a dizer "tens de falar, tens de conversar, fala, conversa, dá uma piada, fala, dá uma risada parva, fala outra vez, ai que bom".

E já não estamos a falar apenas de adolescentes. Ontem, um grupo de trintonas achava que podia transformar a fila F num café de bairro. Fui obrigado a explicar-lhes que, com certeza, podíamos bater um papinho, não me importava, mas só depois do filme acabar, o café é lá fora, meus amores. Acreditam que ficaram ofendidas? Depois, ao meu lado, uma senhora de idade começou a explicar o filme ao neto. Eu tentei explicar-lhe que existe uma linha na areia entre a casa dela e o cinema público, e que, por isso, ela tinha de estar caladinha. Acreditam que ficou ofendida? Eu, o tipo que estava calado, é que estava a ser mal-educado.

É oficial: a nuvem (telemóveis & net) anda a dizimar a inteligência e o bom senso da malta. De forma generalizada, as pessoas estão a perder a capacidade para estarem sozinhas e caladas. E não é só no cinema. É em todo o lado. Uma pessoa vai ao restaurante e parece entra num big brother. O "Francisco" chega 5 minutos antes da "Joana". Acham que ele consegue ficar sozinho e calado nesses 5 minutos a olhar, sei lá, para a ementa? Claro que não: pega de imediato no telemóvel. No processo, todas as pessoas num raio de 10 metros ficam a saber que o "Francisco" e a "Joana" têm problemas na cama. Caro "Francisco", era escusado, não? E esta telenovela mexicana repete-se em todo o lado. No café, na frutaria, na fila do Pingo Doce, nos correios. Uma ida à rua passou a ser uma ida à intimidade do "Francisco", da "Joana", do "Marco", da "Dona Laurinda". Caramba, calem-se um pouco.

Há dias, no consultório, vi uma morena giríssima (sim, eu sei: "morena gira" é um pleonasmo, mas hoje é sexta-feira) a ler Joseph Conrad. Confesso que tive um orgasmo literário e, por breves momentos, reconciliei-me com a espécie. Por breves momentos, voltei ao tempo em que as pessoas liam em silêncio, ao tempo em que as pessoas sabiam estar caladas e sozinhas.


Henrique Raposo
in Expresso.pt, 12.08.2011

11/09/2011

Uma catástrofe que não mudou o mundo

O 11 de Setembro foi um acontecimento trágico e impressionante que levou os contemporâneos a pensar que o mundo entrara numa nova era. Não foram apenas os neoconservadores americanos a pensá-lo. "Depois do 11 de Setembro de 2001, entrámos numa espécie de terceira guerra mundial, de novo tipo, que se caracteriza por conflitos permanentes em que se imbricam guerras regionais, crises que ameaçam as grandes potências e um terrorismo de massa" - declarava o francês Pierre Lellouche em Março de 2003, no momento da invasão do Iraque.

O atentado criou a imagem de um mundo imprevisível e incontrolável. O "mundo muda porque a América mudou", corrigiu o historiador britânico Timothy Garton-Ash: o ataque traumatizou uma América até então segura e invulnerável dentro das suas fronteiras. Os americanos passaram do optimismo dos anos 90 - resultado da vitória na Guerra Fria e da globalização económica - para uma era de medo, fúria e desmesura. O 11 de Setembro teve enorme impacto político a curto prazo. Fez mudar as prioridades da Administração Bush, então focadas no plano interno. A sua política externa centrava-se na Rússia e na China e o terrorismo não era uma preocupação excessiva. Bush respondeu ao desastre com a "guerra global ao terror", visando não apenas a Al-Qaeda mas o "terrorismo global".

O trauma deu lugar a uma vertigem de sucesso. Mudaram as relações dos EUA com o mundo. Fraturou-se a velha aliança ocidental da Guerra Fria, dividiu-se a Europa. Os EUA invadiram o Iraque para a seguir lançarem o programa de "mudança de regime" no "Grande Médio Oriente". Se o ataque ao Afeganistão foi uma resposta à Al-Qaeda, já o Iraque é uma "guerra de opção".

Dez anos depois, há a noção clara de que 2001 é um grande momento trágico, mas não fundador de uma nova ordem (ou desordem) mundial como o foram 1945 ou 1989-91. O fim da II Guerra Mundial criou uma ordem bipolar - EUA/URSS - em volta da qual se teciam as relações internacionais. A queda do Muro de Berlim (1989) e a dissolução da URSS (1991) encerraram esse mundo bipoloar, mudando pela raiz o mapa geopolítico.
Não se trata de minimizar o impacto do 11 de Setembro na cena internacional, mas de corrigir "a natural tendência [da época] para dizer que os ataques mudaram tudo" (Melvyn Leffler, Foreign Affairs).

O declínio americano
Quando se compara o mundo de 2011 com o de 2001, os analistas constatam que, em dez anos, os EUA sofreram uma extraordinária perda do poder político global que detinham na véspera do 11 de Setembro. Se os Estados Unidos projetavam em 2001 uma imagem de poderio quase ilimitado, no segundo mandato de Bush começou a discussão sobre o "declínio americano". Devemos ter o cuidado de não tomar a cronologia por causalidade.

Há duas datas marcantes na mudança de ótica. Em 2006, o relatório Baker-Hamilton destruía o mito de que "estamos a vencer" no Iraque e enterrava a "guerra ao terror", sugerindo como saída uma "ofensiva diplomática geral" - o que, relutantemente, Bush começará a fazer.

A segunda data é 2008, o ano da falência do Lehman Brothers, que quase fez ruir o sistema financeiro e pôs em causa a credibilidade do modelo capitalista americano. A Foreign Affairs publicou um número intitulado - "Está a América em declínio?" O National Intelligence Council concluía no seu estudo de prospetiva - Global Trends 2025: "Apesar de os Estados Unidos permanecerem como principal potência, a dominação americana será severamente reduzida." A erosão da supremacia "será acelerada nas áreas política, económica e, possivelmente, cultural".

A invasão do Iraque - agravada pela imagem de Guantánamo e Abou Ghraib - enfraqueceu a posição estratégica dos Estados Unidos no Médio Oriente, em benefício do Irão, e afetou drasticamente a sua credibilidade política no mundo. É, no entanto, um factor de segundo plano no declínio do "poder global" americano.

O grande fator é a ascensão da China. A deslocação do centro do mundo para a Ásia e a concorrência económica e política das novas potências emergentes - da Índia ao Brasil - foram drasticamente aceleradas pela crise de 2008.

Os EUA atravessam uma crise económica e uma guerra de valores - a do Tea Party -, mas enfraquecimento não é sinónimo de declínio. Num best-seller de 2008 - O Mundo Pós-Americano -, o jornalista Fareed Zakaria equacionava o problema: "Como pode a América sobreviver à ascensão do resto?" Mais que declínio, os EUA defrontam-se com uma inédita limitação do seu poder na arena internacional.

Em Washington, os "China firsters" triunfaram sobre os "Al-Qaeda firsters" do primeiro mandato de Bush. É o regresso à geopolítica após o parênteses da "guerra ao terror". A China é o problema. A ameaça mudou. Advertia em 2010 o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Interarmas: "A maior ameaça à nossa segurança nacional é a nossa dívida."

"O 11 de Setembro é um importante acontecimento, mas não foi a causa de nenhuma viragem maior na geopolítica, nem de nenhuma viragem maior na geo-economia", conclui o analista americano David Rothkopf. Importantes são a crise de 2008 e a ascensão da China e dos "emergentes".

Bin Laden
O terrorismo - "a deliberada criação e exploração do medo para obter resultados políticos" - não desapareceu. Uma das lições do 11 de Setembro é que, quando se trata de terrorismo, nunca se pode excluir a mais improvável hipótese, lembra o investigador Bruce Hoffman. Mas deixou de servir de fundamento da estratégia política, como durante a "guerra ao terror global".

Analistas americanos falaram em vitória de Bin Laden. O 11 de Setembro, "enquanto ato de terrorismo, acto criminoso, foi um sucesso. Revelou um milhão de falhas no sistema de segurança nacional e isto foi catastrófico para o país, em termos psicológicos e custos humanos", frisa o historiador Julian Zelizer. Acrescenta o analista Stephen Walt: "Um dos primeiros objectivos [de Bin Laden] era atrair os EUA para custosas e prolongadas guerras no mundo muçulmano e, com a nossa ajuda, conseguiu-o." Rothkopf sublinha o "exagero de reação", o atoleiro do Iraque e a prática da tortura: "O objetivo do terrorismo é agir e esperar que isso suscite uma resposta do inimigo que lhe provoque mais danos do que o acto inicial."

Foi um vitória de Pirro. A Al-Qaeda falhou radicalmente: não conseguiu derrubar nenhum governo árabe ou muçulmano, o seu supremo objetivo estratégico. Bin Laden foi morto em Maio. Já era "irrelevante" no mundo árabe. Rached Gannouchi, líder islamista tunisino, disse que Bin Laden "morreu na Tunísia", em Janeiro. As "revoluções árabes" mostram quão longe vai o universo do 11 de Setembro.

Jorge Almeida Fernandes
in 
«Público», 11.09.2011

NY 11.09

Passaram 10 anos sobre o bárbaro atentado terrorista sobre a Torres Gémeas de Nova Iorque, a 11 de setembro de 2001.

Solidariedade de Cuba, a verdadeira.

Hoje, de novo, somos todos americanos!

10/09/2011

Devezenquandário

A história é verídica. Pode ser, é, um pouco chocante.

O machimbombo (autocarro) vinha da zona centro em direção ao sul. O destino final era Maputo. Apinhado de gente oriunda das mais variadas origens. A Estrada Nacional número um, acabadinha de reabilitar, convidava o pé ligeiro do condutor a pisar cada vez mais fundo o acelerador, para o gáudio dos passageiros.

De vidros fechados, ouvindo-se de longe o assobio do ar espesso do Inverno contra o autocarro, não havia quem não se embalasse e adormecesse na cadeira.
O machimbombo já tinha deixado para trás a cidade da Maxixe e atravessava Lindela quando gritos estridentes sacudiram o autocarro, despertando quase todos os passageiros!

"Roubaram as minhas fezes! Estou mal eu! Roubaram as minhas fezes!"

Os gritos eram de pânico e total desespero. Se o motorista não fez uma travagem brusca, para saber do que se passava, foi graças à sua longa experiência profissional. Os motoristas dos autocarros de longo curso, aprenderam a respeitar apenas a linha da estrada, deixando os assuntos internos do machimbombo a cargo do cobrador. Foi o que valeu! Caso contrário, aquela gritaria punha em pânico o condutor, toda a sua tripulação e os passageiros, e como consequência, seria um estrondoso acidente. Mas, felizmente, os gritos serviram, apenas, para aguçar a curiosidade dos restantes passageiros.

"Roubaram as minhas fezes! Eu tinha colocado no plástico, e embrulhei na capulana que amarrei na minha cintura. A capulana que tinha minhas fezes, desapareceu! O que vou entregar ao médico eu?"

Os gritos de choro e desespero vinham duma anciã que estava sentada num dos bancos centrais do autocarro interprovincial, ao lado de dois matulões desconhecidos.

A seriedade com que a velha lamentava, banhada de lágrimas inconsoláveis, tocou os corações sensíveis que viajavam no autocarro que, começaram a levantar vozes de apoio a solidariedade para com a senhora da terceira idade.

"Que vergonha é essa de roubar as fezes duma pobre anciã a caminho do hospital?! Aonde é que chegamos afinal? Quem pode fazer uma coisa dessas aqui?"

No meio daquele burburinho todo, um dos dois matulões que havia roubado a capulana, olha para o outro, e ambos decidem largar o objeto roubado. E pouco tempo depois, com o ar mais inocente e solícito deste mundo, um deles diz para a anciã:
"Vovó, vovó, não será essa capulana que está aí debaixo da sua cadeira?"

A senhora levanta-se e apanha a capulana enrolada no chão, bem no fundo da cadeira.
"É esta mesma! Oh, graças a Deus! O que seria de mim na presença do médico, sem estes produtos!?"

Os murmúrios e comentários continuaram por mais algum tempinho, até que todos se embrulharam nas delícias da viagem. Alguns voltaram a adormecer, mas outros permaneceram despertos para não terem a desgraça de perder dinheiro e os seus haveres.

Chegados ao destino, a velha resumiu a história da viagem aos familiares que lhe aguardavam na estação.

Vendo os dois rapazes a levantar as bagagens, exibiu publicamente a sua esperteza: "Oh, deixa-me ver as minhas fezes se ainda estão em boas condições".

E olhando de esguelha para larápios falhados, desenrolou a capulana tirando várias notas de dinheiro! "Vejam o que me tinham roubado no autocarro. Se eu dissesse que era dinheiro, não haviam de me devolver, malandros".



09/09/2011

África do Sul: a próxima explosão!


I can predict when SA's "Tunisia Day" will arrive. Tunisia Day is when the masses rise against the powers that be, as happened recently in Tunisia. The year will be 2020, give or take a couple of years. The year 2020 is when China estimates that its current minerals-intensive industrialisation phase will be concluded.

For SA, this will mean the African National Congress (ANC) government will have to cut back on social grants, which it uses to placate the black poor and to get their votes. China's current industrialisation phase has forced up the prices of SA's minerals, which has enabled the government to finance social welfare programmes. The ANC is currently making SA a welfare state and tends to 'forget' that there is only a minority that pay all the taxes. They are often quick to say that if people (read whites) are not happy they should leave. The more people that leave, the more their tax base shrinks. Yes, they will fill the positions with BEE candidates (read blacks), but if they are not capable of doing the job then the company will eventually fold as well as their 'new' tax base. When there is no more money available for hand-outs they will then have a problem because they are breeding a culture of hand-outs instead of creating jobs so people can gain an idea of the value of money. If you keep getting things for free then you lose the sense of its value. The current trend of saying if the west won't help then China will is going to bite them. China will want payment – ie land for their people and will result in an influx of Chinese (there is no such thing as a free lunch!)

The ANC inherited a flawed, complex society it barely understood; its tinkerings with it are turning it into an explosive cocktail. The ANC leaders are like a group of children playing with a hand grenade. One day one of them will figure out how to pull out the pin and everyone will be killed. …and 20 years on they still blame apartheid but have not done much to rectify things – changing names etc only costs money that could have been spent elsewhere.

A famous African liberation movement, the National Liberation Front of Algeria, after tinkering for 30 years, pulled the grenade pin by cancelling an election in 1991 that was won by the opposition Islamic Salvation Front. In the civil war that ensued, 200000 people were killed. The 'new' leaders are forgetting the 'struggle' heroes and the reasons for it – their agenda is now power and money and it suits them for the masses to be ignorant – same as Mugabe did in Zim. If you do not agree with the leaders then the followers intimidate you.
The former British Prime Minister, Margaret Thatcher, once commented that whoever thought that the ANC could rule SA was living in Cloud Cuckoo Land. Why was Thatcher right? In the 16 years of ANC rule, all the symptoms of a government out of its depth have grown worse.

·        Life expectancy has declined from 65 years to 53 years since the ANC came to power; - a leader who did not believe that HIV causes AIDS (Mbeki) and another who believes having a shower after unprotected sex is the answer and has 5 wives and recently a child out of wedlock (Zuma). Great leaders for the masses to emulate!!- not!!
·        In 2007, SA became a net food importer for the first time in its history; Yet they want to carry on with their struggle song 'kill the boer(farmer)' and stopping farm killings does not seem to be a priority. They do not seem to realise where food actually comes from.
·        The elimination of agricultural subsidies by the government led to the loss of 600000 farm workers' jobs and the eviction from the commercial farming sector of about 2,4-million people between 1997 and 2007; and – yet they want to create jobs and cause even more job losses – very short-sighted thinking.
·        The ANC stopped controlling the borders, leading to a flood of poor people into SA, which has led to conflicts between SA's poor and foreign African migrants. Not much thought was given to this – their attitude was to help fellow Africans by allowing them 'refuge' in SA.

Not thinking that illegals cannot legally get jobs but they need to eat to live. I believe that most of our crime is by non-South Africans from north of the borders. They need to do something to survive! Remove the illegal problem and you solve most of the crime problem.
 …but is it in their interest to solve crime? There are whole industries built on crime – each burglary, car hijacking etc. results in more sales of product and contribute to GDP. What would sales be if crime was down? I do not believe that anyone has worked out how much electricity is consumed a day because of electric fencing and security lights at night. Reduce the need for this (crime) and Eksdom (Eskom) would probably have a power surplus. – or if they charged our African neighbours the correct rates at least make a decent profit to build more power stations.

What should the ANC have done, or be doing?
The answer is quite straightforward. When they took control of the government in 1994, ANC leaders should have: identified what SA's strengths were; identified what SA's weaknesses were; and decided how to use the strengths to minimise and/or rectify the weaknesses.

Standard business principle – but they too busy enriching themselves. People who were in prison or were non-entities 20 years ago are now billionaires – how? BEE??

A wise government would have persuaded the skilled white and Indian population to devote some of their time — even an hour a week — to train the black and coloured population to raise their skill levels. This done by lots of NGO's but should have been more constructively done by the ruling party.

What the ANC did instead when it came to power was to identify what its leaders and supporters wanted. It then used SA's strengths to satisfy the short-term consumption demands of its supporters. In essence, this is what is called black economic empowerment (BEE). …and put people in positions they could not cope with making them look stupid where if they had the necessary grounding could have been good in the position at the right time. You cannot 'create' a company CEO in a couple of years. It takes years of work starting at the bottom of the ladder – not in the middle. Only some things can be learnt in books – experience is the most important factor and this is not found in text books or university corridors.

BEE promotes a number of extremely negative socioeconomic trends in our country. It promotes a class of politicians dependent on big business and therefore promotes big business's interests in the upper echelons of government. Second, BEE promotes an anti-entrepreneurial culture among the black middle class by legitimising an environment of entitlement. Third, affirmative action, a subset of BEE, promotes incompetence (what I said above) and corruption in the public sector by using ruling party allegiance and connections as the criteria for entry and promotion in the public service, instead of having tough public service entry examinations. Nepotism is rife – jobs for friends and families who are nowhere near qualified – and then hire consultants to actually get the work done – at additional cost of course!

Let's see where BEE, as we know it today, actually comes from. I first came across the concept of BEE from a company, which no longer exists, called Sankor. Sankor was the industrial division of Sanlam and it invented the concept of BEE.

The first purpose of BEE was to create a buffer group among the black political class that would become an ally of big business in SA. This buffer group would use its newfound power as controllers of the government to protect the assets of big business.

The buffer group would also protect the modus operandi of big businessess and thereby maintain the status quo in which South African business operates. That was the design of the big conglomerates.

Sanlam was soon followed by Anglo American. Sanlam established BEE vehicle Nail; Anglo established Real Africa, Johnnic and so forth. The conglomerates took their marginal assets, and gave them to politically influential black people, with the purpose, in my view, not to transform the economy but to create a black political class that is in alliance with the conglomerates and therefore wants to maintain the status quo of our economy and the way in which it operates.

But what is wrong with protecting SA's conglomerates?

Well, there are many things wrong with how conglomerates operate and how they have structured our economy.
·        The economy has a strong built-in dependence on cheap labour; with tight labour legislation they are preventing people from getting jobs. For some industries minimum wages are too high resulting in less people being employed. Because it is almost impossible to get rid of an incompetent employee without it costing lots of money in severance people rather do not employ – run on minimum with no incentive to grow the business – or alternatively automate. Result – more unemployment and employment of illegals at more affordable wages.
·        It has a strong built-in dependence on the exploitation of primary resources;
·        It is strongly unfavourable to the development of skills in our general population; Gone are the days of the artisan – no more structured learning to be artisans over a period of time. Try to fast track everything resulting in little on the job experience to be able to do the job. That is why Eksdom has sub stations blowing up and catching fire – lack of skill and maintenance. A friend told me about 5 years that this would start happening after Tshwane (Pretoria) started qualifying electrical engineers who were not up to standard.
·        It has a strong bias towards importing technology and economic solutions; and – at a higher cost
·        It promotes inequality between citizens by creating a large, marginalised underclass. Who depend on hand-outs that cannot be maintained into perpetuity.
Conglomerates are a vehicle, not for creating development in SA but for exploiting natural resources without creating in-depth, inclusive social and economic development, which is what SA needs. That is what is wrong with protecting conglomerates.

The second problem with the formula of BEE is that it does not create entrepreneurs. People do not develop necessary skills when being fast-tracked into a position and being given a free ride. You are taking political leaders and politically connected people and giving them assets which, in the first instance, they don't know how to manage. So you are not adding value. You are faced with the threat of undermining value by taking assets from people who were managing them and giving them to people who cannot manage them (what I said earlier above). BEE thus creates a class of idle rich ANC politicos.

My quarrel with BEE is that what the conglomerates are doing is developing a new culture in SA — not a culture of entrepreneurship, but an entitlement culture, whereby black people who want to go into business think that they should acquire assets free, and that somebody is there to make them rich, rather than that they should build enterprises from the ground. Agree!

But we cannot build black companies if what black entrepreneurs look forward to is the distribution of already existing assets from the conglomerates in return for becoming lobbyists for the conglomerates. All companies start from the bottom – when they are 'given' these businesses they are usually run into the ground because of inexperience. And when they are given loans to buy business the loans invariable are not repaid and the businesses go bankrupt.

The third worrying trend is that the ANC-controlled state has now internalised the BEE model. We are now seeing the state trying to implement the same model that the conglomerates developed.

What is the state distributing? It is distributing jobs to party faithful and social welfare to the poor (what I said in different words). This is a recipe for incompetence and corruption, both of which are endemic in SA. This is what explains the service delivery upheavals that are becoming a normal part of our environment.

So what is the correct road SA should be travelling?
We all accept that a socialist model, along the lines of the Soviet Union, is not workable for SA today. The creation of a state-owned economy is not a formula that is an option for SA or for many parts of the world. Therefore, if we want to develop SA instead of shuffling pre-existing wealth, we have to create new entrepreneurs, and we need to support existing entrepreneurs to diversify into new economic sectors.

Make people work for their 'hand-outs' even if it means they must sweep the streets or clean a park – just do something instead of getting all for nothing. Guaranteed there will then be less queuing for hand-outs because they would then be working and in most instances they do not want to work – they want everything for nothing.

And in my opinion the ANC created this culture before the first election in 1994 when they promised the masses housing, electricity etc. – they just neglected to tell them that they would have to pay for them. That is why the masses constantly do not want to pay for water, electricity, rates on their properties – they think the government must pay this – after all they were told by the ANC that they will be given these things – they just do not want to understand that the money to pay for this comes from somewhere and if you don't pay you will eventually not have these services.

And then when the tax base has left they can grow their mielies in front of their shack and stretch out their open palms to the UN for food hand-outs an live a day to day existence that seems to be what they want – sit on their arse and do nothing.

Moeletsi Mbeki: Author, political commentator and entrepreneur
in Leader.CO.SA, 12.02.2011

Mbeki is the author of Architects of Poverty: Why African Capitalism Needs Changing. This article forms part of a series on transformation supplied by the Centre for Development and Enterprise.

Nota:

Numa palestra na segunda-feira no Pen Club da Cidade do Cabo, Moeletsi Mbeki criticou o Chefe do Estado, Jacob Zuma, e o líder da Juventude do partido, Julius Malema, classificando-os como “a brigada das danças e cantares que tomou conta do partido”, e salientou a total ausência de líderes com visão e sólidos valores morais na actual estrutura dirigente do Congresso Nacional Africano (ANC).

Moeletsi Mbeki, que é um dos filhos do falecido Govan Mbeki, que foi um destacado dirigente do ANC e prisioneiro político do regime do “apartheid”, entre 1964 e 1987, disse ainda na mesma palestra que o futuro da África do Sul já não conta com o ANC, nomeadamente pela falta de estatura dos seus actuais líderes e pela falta de vontade do Presidente da República em acabar com a corrupção.

As críticas de Moeletsi Mbeki são “infundadas, mal informadas, e uma manifestação de desespero na forma de reduzir a lixo o ANC, o seu presidente e o Governo”, disse à Lusa o porta-voz do partido, Jackson Mthembu, ontem à tarde em Joanesburgo.

“Para os sul-africanos lógicos e patriotas, a vitória por 64 porcento dos votos do ANC nas últimas eleições autárquicas, que se traduziram no controlo pelo partido de 71 porcento de todos os municípios, é mais uma indicação de que o ANC se mantém como o futuro da África do Sul e a única organização capaz de remediar os desequilíbrios do passado, coisa que só Moeletsi não vê”, refere Mthembu em comunicado.

O analista e empresário não poupou críticas ao partido no poder, afirmando que ele não possui capacidade para modernizar a economia e conduzi-la a um porto seguro em tempos de crise, comparando-o a “outros movimentos de libertação que chegaram ao poder e que se tornaram corruptos e incompetentes”.

“Tendo as suas raízes políticas no ANC, Moeletsi preferiu lamentavelmente não apenas trair os nobres princípios e crenças do seu pai e ícone da luta, Govan Mbeki, como decidiu ainda embarcar no papel de voz da oposição, em vez de dar uma contribuição no seio das estruturas do ANC e do Governo para a construção de um futuro melhor para todos os sul-africanos”, conclui o comunicado do Congresso Nacional Africano.


08/09/2011

Foi a 8 de setembro

Assinalando o amor:

07/09/2011

Dia do Brasil

06/09/2011

Os ricos de Moçambique

Quem cabritos tem e cabras não tem... e tudo começou em 1974!

01. Armando Guebuza
02. John Kachamila
03. Joaquim Chissano
04. Mohamed Bashir Sulemane (MBS) [*]
05. Magid Osman
06.
Mário Machungo
07. Hermenegildo Gamito
08. Eneas Comiche
09. Octávio Mutemba
10. Lourenço do Rosário [*]

Dos dez, apenas dois [*] nunca fizeram parte do elenco governamental. Mas andam por lá perto...

05/09/2011

Lição de ironia

Numa boa entrevista conduzida por Tiago Pereira para o jornal i, o escritor Onésimo Teotónio Pereira - açoriano radicado nos Estados Unidos, o que o leva a encarar o Atlântico como "um rio" - ensina-nos através de uma pequena história o que é a ironia, arte muito pouco cultivada em Portugal.
A história é esta:
«Um tipo vai a uma casa de chá, onde estão senhoras educadas, e pergunta: "Há aqui algum sítio onde se possa mijar?"

As senhoras respondem: "Olhe, o senhor naquele corredor vira à direita, na segunda porta
está escrito cavalheiros". Não faça caso, entre
Evidente ironia, tão rara os nossos ouvidos, muito mais treinados para escutar sarcasmos.

04/09/2011

Campo Maior

As Festas do Povo de Campo Maior são um fabuloso acontecimento cultural do Alto Alentejo e que, quando ocorrem, atraem milhões de visitantes.

Foi o caso deste ano de 2011. Simplesmente deslumbrantes. Inesquecíveis. Até às próximas...

03/09/2011

Avante!

A «Festa do Avante!» é um acontecimento cultural de indiscutível valor e que tem por base o trabalho voluntário de muitos "camaradas".

Todavia, de um ponto de visto político, o evento é uma espécie de madrassa dos militantes do PCP, altura em que o "grande-irmão" e secretário-geral do partido clama "oh tempo volta para trás", salta por cima da tirania soviética, saúda os cada vez menos partidos irmãos e repete a oração "a luta continua" e espera que o sol brilhe sempre.

Esquecidos esses pequenos detalhes da ditadura do proletariado e com o som desligado, eis que nos damos por maravilhados observando a sereia marxista como que o PCP brindou o povo, do Minho ao Algarve, na Assembleia da República.

Um feito. Vamos à «Festa do Avante!».
Rita Rato, deputada do PCP, um ar fresco em São Bento

02/09/2011

Pequena sereia

Numa praia quase deserta, coberta de nuvens e luz, surge uma pequena sereia de curvas harmoniosas e longos cabelos, que pára sobre a areia dourada em frente do imenso mar azul esverdeado.

Um momento luminoso, ao lado de um "padrão de descobrimentos".