30/04/2011

As mulheres ao poder


Muito bem... - gritou São Pedro - vamos organizar duas filas:
1) homens que sempre dominaram as mulheres, façam fila do lado esquerdo.
2) homens que sempre foram dominados pelas suas mulheres façam fila à direita.
Depois de muita confusão, os homens estão em fila.
A fila dos dominados por suas mulheres tem mais de 100 km.
A fila dos que dominavam mulheres tinha só um fulano.

São Pedro fala em alta voz:
- Vocês deveriam ter vergonha! Deus criou vocês à Sua imagem e semelhança e vocês deixaram-se dominar pelas vossas mulheres. Apenas um de vocês honrou o nome e deixou Deus orgulhoso da Sua criação. Aprendam com ele!
Virando-se para o homem solitário, São Pedro diz:
- Conte-nos como você fez para ser o único nesta fila?
 


E o homem timidamente respondeu:
- Eu não sei, foi minha mulher que me mandou ficar aqui...

29/04/2011

10 homens e 1 mulher

Onze pessoas estavam penduradas numa corda num helicóptero. Eram dez homens e uma mulher.

Como a corda não era forte o suficiente para segurar todos, decidiram que um deles teria que se soltar da corda.

Eles não conseguiram decidir quem, até que, finalmente, a mulher disse que se soltaria da corda, pois as mulheres estão acostumadas a largar tudo pelos seus filhos e marido, dando tudo aos homens e recebendo nada de volta e que os homens, como a criação primeira de Deus, mereceriam sobreviver, pois eram também mais fortes, mais sábios e capazes de grandes façanhas...

Quando ela terminou de falar, todos os homens começaram a bater palmas...

Conclusão: Nunca subestimar o poder e a inteligência de uma mulher.....

28/04/2011

Carta a Deus!

Um rapazito de 8 anos queria 100 euros e, para os obter, rezou durante  duas semanas a Deus.

Como nada acontecia, resolveu mandar uma carta ao Todo Poderoso com o  pedido.
Os CTT receberam uma carta dirigida a "Deus - Portugal", e decidiram  enviá-la para o Primeiro-Ministro.

José Sócrates ficou muito "comovido" com o pedido e resolveu mandar uma nota de 10 euros ao rapazito, pois achou que 100 euros, era muito dinheiro  para uma criança daquela idade...

O rapazito recebeu os 10 euros e, imediatamente, escreveu uma carta a  agradecer:
"Querido Deus: Muito obrigado por me mandar o dinheiro que Lhe pedi. No entanto, reparei que mo mandou através do Primeiro-Ministro José Sócrates, e como sempre, o filho da p*** ficou com 90% do que era meu!!!"

27/04/2011

Razão para aprender inglês técnico

A prova consta de três módulos...
1.MÓDULO BÁSICO(Basic)
Três bruxas olham três relógios Swatch. Qual bruxa olha qual relógio?

Em inglês:
Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch?

2. MÓDULO AVANÇADO (Advanced)
Três bruxas "travestis" olham os botões de três relógios Swatch. Qual bruxa travesti olha os botões de qual relógio Swatch?

Em inglês:
Three switched witches watch three Swatch watch switches. Which switched witch watch which Swatch watch switch?

3. E ESTE É PARA PHD:
Três bruxas suecas transexuais olham os botões de três relógios Swatch suíços. Qual bruxa sueca transexual olha qual botão de qual relógio Swatch suíço?

Em inglês:
Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches. Which Swedish switched witch watch which Swiss Swatch watch switch?

26/04/2011

Desmascarar os farsantes

A gravidade da situação económica portuguesa, lamentavelmente, ainda mal percepcionada por muitos portugueses, impõe que chamemos a atenção para o desastre, a catástrofe,  a ruína, em que o país está metido.

Lamentavelmente, há muitos portugueses que ainda estão convencidos de que os problemas resultam da crise internacional e que o governo PS tudo tem feito para defender Portugal da "cobiça" dos mercados. Esses mesmos portugueses estão convencidos que é o PS quem melhor pode tirar o país do sarilho em que o meteram.

Nada mais errado! Como demonstra o Professor Álvaro Santos Pereira, Portugal foi metido num enorme sarilho pelos sucessivos governos PS desde 1995.

E não colhe o argumento de que o PSD (ou Cavaco Silva) também são responsavéis pela situação. Cavaco deixou a governação em 1995 e o PSD esteve cerca de dois anos (Durão Barroso e Santana Lopes), entre 2002 e 2005.

Seria uma grande inconsciência partir do princípio que, em função do pacote FMI, qualquer governo de outro partido fará o mesmo que o PS. Essa é a mentira que Sócrates propagandeia. Essa é a mentira que serve Sócrates e a sua sobrevivência.

Se isso tivesse que ser assim, então Portugal "fecharia portas" e abria bancarrota total.

E também não serve a ir pela abstenção sob o pretexto de que "os partidos são todos iguais".
Não são todos iguais. Os portugueses terão que admitir que se deixaram enganar pelo PS.

Os portugueses terão de ser exigentes com qualquer governo que substitua o do PS nas eleições de 5 de junho. Terão que impedir que se repitam os desmandos socretinos. É preciso retomar a ética e a seriedade na política.

Porque é preciso salvar Portugal! É preciso retirar o PS do poder! É preciso afastar Sócrates do governo! É preciso mudar Portugal!

Os verdadeiros factos da campanha
Álvaro Santos Pereira
Professor de Economia na Universidade Simon Fraser do Canadá
14.02.2011

Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituída por um rol de "factos" que só servem para distrair os portugueses daquilo que realmente é essencial.

E o que é essencial são os factos.
E os factos são indesmentíveis.
Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governo lega.
E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes: 

01) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos.

02) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB. 

03) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional). 

04) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das parcerias público-privadas (PPP) (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
05) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.

06) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses.

07) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.

08) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações

09) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis.

10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB.

11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB.

12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível.

13) As dívidas das empresas são equivalentes a 150% do PIB.

14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado.

15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos.

16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE.

17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos.

18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB.

19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa.

20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia).

21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB.

22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missão, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda, 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Intermunicipais.

22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade.

Isto não é política.
São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação?

O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar?
O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país?
Quem conduziu o país quase à insolvência?
Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país?
Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa?
Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos?

As respostas a estas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser.
Só não vê quem não quer mesmo ver.

A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis.
Factos irrefutáveis.
Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual.
Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral.
As distrações dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante.

25/04/2011

25 de Abril sempre !!!


Hoje passam 37 anos sobre o 25 de Abril de 1974, quando uma ação das forças armadas portuguesas derrubou o regime anacrónico e obsoleto da ditadura.

Na verdade, Portugal, desde o séc. XX, tem estado sujeito a dois lemas:

No Estado Novo (1926-1974), o lema era : "Deus, Pátria e Família!"

Na Democracia de Abril, por espantoso que possa parecer, o lema tem sido praticamente igual, com um simples aumento ... de uma letra. O lema socretino é agora: "Adeus, Pátria e Família!".


Passada a euforia e os tempos de loucura, eis um retrato realista das "conquistas de Abril" e um registo dos seus intervenientes para a História.


"Aqui comando do Movimento das Forças Armadas:"

24/04/2011

Propaganda sem vergonha

A impressionante e desavergonhada máquina tipo Goebbels
Medina Carreira

Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país. Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc., mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.

Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos.

Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).

Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:

Narrativa: Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate.
Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais). Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio. Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda.  O resto é calculismo político e teatro. Como sempre fez.

Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI.
Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem). A diabolização do FMI é mais uma tática do spin doctors de Sócrates. O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).

Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo.
Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá).
Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma? E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal? Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança. Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas? E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?

Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário.
Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação). E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais.

É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade. Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas. Mais nada. O resto é folclore para consumo interno. E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses).

Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda? Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).

Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos. E como é 6ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui. Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.

Henrique Medina Carreira


23/04/2011

Empresários de sucesso para o governo

Há boatos cíclicos, dizendo que governantes contratarão empresários de sucesso para reformar o governo. Raramente eles se materializam, e mesmo quando isso acontece, mais raramente ainda dão certo.

A regra básica do sucesso empresarial é triunfar no mercado, enfrentando concorrência, tomando decisões estratégicas recebidas de clientes que consomem, ou não, os produtos e serviços de empresas. As mensagens são rápidas e eficientes. Alguns mercados são mais estáveis: tijolos e materiais básicos de construção, por exemplo; outros, menos. Às vezes, o segredo está na compra, como é o caso do mercado da moda: empresários e empresárias compram - ou mandam produzir- o que acham que será vendido. Esse é um dos maiores e mais dinâmicos mercados do Brasil, com trocas de coleções e uma incessante busca de novidades rentáveis. Errar na mira e comprar produtos que encalham é um risco altíssimo.

Em outros, o segredo está na venda e na performance como, por exemplo, no futebol e no humor. Os deputados Romário e Tiririca sabem disso. No futebol, o mercado testa o produto (jogador) a cada partida e no humor a cada show. Se caem as vendas, as audiências, ou se as torcidas começam a reclamar, adeus craque e adeus palhaço.

No governo, nada disso acontece. Para começar, há uma dissonância: quem manda, de direito, tem contratos de 2 ou 4 anos (a duração dos mandatos). Quem executa é estável por uma carreira inteira e não pode ser mandado embora. Além do mais, a clientela só pode votar nos políticos a cada 2 ou 4 anos. Nos burocratas, não vota nunca. Por isso, a figura do empresário-ministro, com frequência não dá certo. O governo não é um mercado. Tem algumas regras de mercado altamente regulado, que são exercidas a intervalos mais longos - as eleições - mas que não atingem os executores das decisões, que são concursados para a vida inteira. Nenhum mercado tem capacidade de puni-los.

Delfim Neto, o todo-poderoso ministro da fazenda nos governos militares, contou-me uma vez que, quando chegou ao Ministério, ninguém obedecia às suas ordens. Só o faziam quando ele dava as ordens erradas e, nas palavras de Delfim, "aí eles cumpriam com todo o afinco e dedicação e morriam de rir de mim quando dava errado. Demorei cerca de seis meses para conseguir controlar a máquina do Ministério", isso dentro de um regime autoritário. Os burocratas sabem quando vai dar errado, os ministros que vêm de empresas não sabem. As regras no imperfeito mercado de decisões governamentais são completamente diferentes daquelas das empresas, dada a ausência das mensagens instantâneas e inequívocas dos mercados de bens e serviços privados.

No governo, nada disso acontece porque os consumidores não têm escolha de que produtos governamentais consumirão. São forçados a consumir os que são oferecidos em sistema de monopólio, ou simplesmente ficam sem o serviço. Se estiverem insatisfeitos, fora reclamar com o bispo (e não se fazem mais bispos como antigamente), só resta a oportunidade de não reeleger um político na eleição seguinte, fato que terá impacto próximo de zero sobre os prestadores de serviços. Quando, por exemplo, a telefonia era estatal no Brasil, uma linha telefônica podia custar uma fortuna e/ou demorar de 10 a 20 anos para ser entregue.
Meu primeiro ato de cidadania formal foi praticado aos dezasseis anos de idade: pedi autorização a meu pai para tirar uma carteira de identidade (já houve isso para menores de 18 anos). No dia em que fui buscá-la, no Rio de Janeiro, minha primeira parada saindo da repartição em que tinha pegado a carteira foi na Companhia Telefônica Brasileira, que era estatal, para entrar na fila do telefone.

Fiz isso em dezembro de 1958. Terminei o segundo ciclo, perdi um ano fazendo serviço militar obrigatório, entrei para a faculdade, formei-me, virei bacharel, trabalhei um ano e ganhei uma bolsa de estudos. Mais de dez anos depois, quando estava estudando em Chicago, meus pais tiveram a grata surpresa de receber uma carta avisando que iriam instalar o meu telefone, coisa que ninguém recusava. Uma linha telefônica era um bem que podia ser usado, alugado, vendido ou legado em herança. Tinha gente que vivia de alugar telefones. Havia até uma "bolsa" de linhas telefônicas.

Os cidadãos não tinham nenhuma capacidade de mandar aos governantes uma mensagem eficaz dizendo que queriam telefones. Assim, os consumidores que se danassem. Bastou privatizar a telefonia e no Brasil passou a haver sobra de telefones. Qualquer um pode ter mais de um se quiser. E mais, se não estiver satisfeito com uma prestadora de serviços, pode ir para outra e ainda levar o número. Mesmo este sendo um mercado muito limitado, regulado por uma agência governamental que limita a concorrência, a toda hora as pessoas mudam, sobretudo no caso dos celulares.

Mas não existe NENHUMA área de serviços prestados pelo governo que dê escolhas aos consumidores para que eles possam mandar mensagens mais eficazes aos prestadores de serviços para que estes mudem seus comportamentos ou melhorem os serviços que prestam. Nas áreas de serviços prestados por "concessionárias", há sempre as agências reguladoras, que funcionam como uma espécie de para-choques. Elas impedem que o impacto dos desejos do mercado tenha capacidade de causar sérios e rápidos danos no bolso dos prestadores de serviços.

É por essas e outras que empresários bem sucedidos não dão certo no governo: eles não dispõem de um mecanismo eficaz para receber comunicações do mercado. Mesmo quando "percebem", de alguma maneira, que algo não está funcionando bem, sua capacidade de dar uma ordem à burocracia estatal e fazer com que ela seja cumprida é próxima do zero. Por isso, vamos parar de acreditar que empresários darão jeito nos governos - quaisquer governos - e deixemo-los seguir sendo empresários pois, como tais, poderão nos prestar serviços mais úteis, melhores e mais baratos.

A verdadeira batalha é para diminuir o governo, privatizando serviços sem monopólios ou oligopólios regulados. Só assim cidadãos poderão ter melhores serviços, sem esbarrar na indiferença de burocratas profissionais e na impotência de autoridades competentes no setor privado mas burocraticamente impedidas de fazer cumprir o que, de alguma forma, sabem que o mercado quer.

Alexandre Barros, cientista político (PhD, University of Chicago) e diretor-gerente da Early Warning: Políticas Públicas e Risco Político (Brasília - DF), colaborador regular d'«O Estado de São Paulo». Pode ser contactado em alex@eaw.com.br.

22/04/2011

Kanimambo

Faleceu um grande amigo de Moçambique, cantor que espalhou o seu nome por todo o mundo: João Maria Tudela.
(Ouvir aqui, via Macua)

Obrigado, Kanimambo, João.

O país de tanga

Ver José Sócrates permitir-se acusar o PSD de "ânsia de poder" fez-me atirar o telecomando ao LCD. Aliás, o primeiro-ministro demissionário já me 'deve' vários eletrodomésticos em casa.

Este é o mesmo indivíduo que, dois dias antes de anunciar a vinda do FMI, dizia a um jornalista, em horário nobre, que só a pergunta sobre um hipotético pedido de ajuda externa o "ofendia". Este é o mesmo cavalheiro que baixou o IVA em 1%, prometeu um salário mínimo de 500 euros e a criação de pelo menos 100.000 empregos em ano de eleições.

Este é o sujeito da licenciatura ao domingo, o tipo que abandona o Parlamento quando vão falar os outros, o homem que nego­ceia um PEC com o estrangeiro sem dar Cavaco, o amigo de Khadafi e Chávez e Vara, apanhado ao telefone em conversas manhosas sobre personalidades e órgãos de media inquietantes para as suas pretensões.

Este é o mesmo protagonista de manchetes escabrosas, nunca inteiramente esclarecidas e aviadas sob o epíteto de "campanha negra". Este é o tiranete que processa jornalistas, o homem que - ao do ministro das finanças que agora humilha - anunciou o "fim da crise" apenas semanas antes da recessão bater.

Num tempo ou num local onde vigorassem os serviços mínimos de um código de honra, Sócrates seria o exemplo daquilo que um verdadeiro homem jamais poderá ser. A estes, os de carácter, exige-se por exemplo a capacidade da vergonha. E a incapacidade de jurar que é da oposição a culpa de estarmos entregues ao FMI por terem recusado subscrever o PEC4 quando na verdade o país precisa de 80 mil milhões de euros (quantos zeros são?) - e esse já enésimo pacote de austeridade nem a uns míseros 5 % desse valor chegaria.

Saber - após tudo isto, e foi um mero resumo - que este José continua a fazer parte da equação, que as sondagens nem sequer o tiram da corrida, que vai de uma forma ou doutra sentar-se à mesa e assim lá teremos, perdoe-se a expressão, de continuar a levar com ele ... é mais ou menos como se um marido traísse a mulher com uma prostituta e a esposa, na tentativa de salvar o matrimónio, ainda tivesse de suportar - em plena consulta de terapia conjugal - com a presença da meretriz.

Dupla desgraça: o país de tanga, e o rei vai nu.

Luís Filipe Borges
in «Tabu», Sol, 21.04.2011


20/04/2011

O homem e a avestruz

Um homem entra num restaurante com um avestruz atrás dele....

A empregada pergunta o que querem.

O homem responde: - Um hambúrguer, batatas fritas e uma Coca.
E vira-se para a avestruz.
- E você, o que é que quer?
- Eu quero o mesmo, responde a avestruz.

Um tempo depois a empregada entrega o pedido e a conta no valor de  22 euros.
O homem coloca a mão no bolso e tira o valor exato para pagar a conta.

No dia seguinte o homem e a avestruz voltam, e o homem pede:
- Um hambúrguer, batatas fritas e uma Coca.
E vira-se para a avestruz:
- E você, o que é que quer?
- Eu quero o mesmo, responde a avestruz.

De novo o homem coloca a mão no bolso e tira o valor exacto para pagar a conta.

Isto torna-se uma rotina, até que um dia a garçonette pergunta:
- Vão querer o mesmo de sempre?

-Não, hoje é sexta e eu quero um bife do lombo com salada, diz o homem.
- Eu quero o mesmo, diz a avestruz.

Após trazer o pedido, a empregada entrega a conta e diz: - Hoje são 48 euros.

O homem coloca a mão no bolso e tira o valor exato para pagar a conta, colocando em cima da mesa.

A empregada não controla a sua curiosidade e pergunta:
- Desculpe, senhor, mas como é que faz para ter sempre o valor exato a ser pago?

E o homem responde:
- Há alguns anos achei uma lâmpada velha e, enquanto a esfregava para limpar, apareceu um génio que me ofereceu 2 desejos. O meu 1º desejo foi que eu tivesse sempre no bolso o dinheiro que precisasse para pagar o que eu quisesse.

- Que ideia brilhante! disse a empregada. - A maioria das pessoas desejam ter um grande valor em mãos, ou algo assim, mas o senhor será sempre rico enquanto viver!

- É verdade, tanto faz se eu for pagar um litro de leite ou um Mercedes, sempre tenho o valor necessário no bolso.

E a empregada perguntou:
- Agora, o senhor pode explicar-me a avestruz...?

O homem fez uma pausa, suspirou e respondeu:
- O meu 2º desejo foi ter como companhia alguém com um rabo grande, sem celulite, que rebolasse bem o andar, pernas altas, e que concordasse comigo em tudo...

19/04/2011

As línguas ibéricas



18/04/2011

Novas tecnologias blutufe

Haroldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:

- Bom dia menina, vocês têm pendrive?
- Temos, sim.
- E o que é pendrive? Pode esclarecer-me? O meu filho pediu para comprar uma.
- Bem, pendrive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.
- Ah, como uma disquete...
- Não. Na pendrive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. A disquete, que já nem existe, só salva texto.
- Ah, está bem. Então, quero.
- Quantos gigas?
- Como?
- Com quantos gigas quer o seu pendrive?
- O que é giga?
- É o tamanho da pen.
- Ah, está bem. Eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso sem fazer muito volume.
- Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode arquivar.
- Ah, e quantos tamanhos têm?
- Dois, quatro, oito, dezesseis gigas...
- Hmmmm, o meu filho não me falou em quantos gigas queria.
- Neste caso, o melhor é levar o maior.
- Sim, acho que sim. Quanto custa?
- Bem, o preço varia conforme o tamanho. A sua entrada é USB?
- Como?
- É que para ligar a pen no computador, terá que ter uma entrada compatível.
- USB não é a potência do ar condicionado?
- Não, aquilo é BTU.
- Ah! É isso. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.
- USB é assim: com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo é este, o P2, mais tradicional, o senhor só tem que enfiar o pino no buraco redondo. O seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB, se for velho é P2.
- Acho que o meu tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra-se da disquete?  Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso. O meu primeiro computador funcionava com aqueles disquetes do tipo bolacha, grandes e quadradas. Era bem mais simples, não acha?
- Os de hoje já nem têm entrada para disquete. Ou é CD ou pendrive.
- Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.
- Que tal o senhor ligar-lhe?
- Bem que eu gostaria, mas meu telemóvel é novo e tem tanta coisa nele que ainda não aprendi a usá-lo.

- Deixe-me ver. Caramba, um Smarthphone! Este é mesmo bom ! Tem bluetooth, woofle, brufle, trifle, banda larga, teclado touchpad, câmera fotográfica, flash, filma, rádio AM/FM, TV digital, pode mandar e receber e-mail, torpedo direcional, micro-ondas e conexão wireless....
- Blu... Blu... Blutufe? E microondas? Dá para cozinhar com ele?

- Não senhor. Assim o senhor me faz rir. É que ele funciona no sub-padrão, por isso é muito mais rápido.
- E para que serve esse tal blutufe?

- É para um telemóvel comunicar com outro, sem fios.
- Que maravilha! Essa é uma grande novidade! Mas os telemóveis não se comunicam já com os outros sem usar fio? Nunca precisei fio para ligar para outro telemóvel. Fio em telemóvel, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria...
- Não, já vi que o senhor não entende mesmo nada. Com o bluetooth o senhor passa os dados do seu telemóvel para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.
- Ah, e antes precisava fio?
- Não, tinha que trocar o chip.
- Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa de chip...
- Precisa, sim, mas o bluetooth é muito melhor.
- Ótimo, esse negócio do chip. O meu telemóvel terá chip?
- Um momentinho... Deixe-me ver... Sim, tem chip.
- E o que faço com o chip?
- Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.
- Sei, sim, portabilidade, não é? Claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples? Imagino, então que para ligar tudo isso, no meu telemóvel, depois de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botões...
- Nããão! É tudo muito simples, o senhor apreende logo. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o número dele. Isso. Agora é só teclar, um momentinho, e apertar no botão verde... pronto, está a chamar.


Haroldo segura o telemóvel com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares,
para um outro planeta:

- Olá filho, é o pai. Sim. Diz-me, filho, o seu pendrive é de quantos... Como é mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos gigas? Quatro gigas está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era ...? A nossa conexão é USB? É? Que loucura.
- Então está, filho, estou a comprar o teu pendrive. À noite eu levo para casa.
- Que idade tem seu filho?
- Vai fazer dez em março.
- Que engraçado...
- É isso menina, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.
- Certo, senhor. Quer para presente?


Mais tarde, no escritório, examinou o pendrive, um minúsculo objeto, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes! Onde iremos parar? Olha, com receio, pôe o telemóvel sobre a mesa. "Máquina infernal", pensa. Tudo o que ele quer é um telefone, para ligar e receber chamadas. E tem, nas mãos, um equipamento sofisticado, tão complexo que ninguém que não seja especialista ou tenha a infelicidade de ter mais de quarenta, saberá compreender.
Em casa, ele entrega o pendrive ao filho e pede para ver como funciona. O garoto insere o aparelho e na ecrã abre-se uma janela. Em seguida, com o mouse, abre uma página da internet, em inglês. Seleciona umas palavras e um 'havy metal' infernal invade o quarto e os ouvidos de Haroldo. Um outro clique e, quando a música termina, o garoto diz:
- Pronto, pai, descarreguei a música. Agora eu levo o pendrive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB posso ouvir a música. No meu telemóvel, por exemplo.
- O teu telemóvel tem entrada USB?
- É lógico. O teu também tem.
- É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pendrive e ouvir pelo telemóvel?
- Se o senhor não quiser baixar direto da internet...
Naquela noite, antes de dormir, deu um beijo em Clarinha e disse:
- Sabe que eu tenho blutufe?
- Como é que é?
- Bluetufe. Não me vais dizer que não sabes o que é?
- Não sejas chato, Haroldo, deixa-me dormir.
- Meu bem, lembra-te como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, giradiscos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão, para as coisas funcionarem?
- Claro que lembro, Haroldo. Hoje é bem melhor, né?
- Várias coisas numa só, até bluetufe temos. E conexão USB também.
- Que bom, Haroldo, os meus parabéns.
- Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido. Fico doente de pensar em quanta coisa existe, por aí, que nunca vou usar.
- Ué? Por quê?
- Porque eu tinha aprendido a usar computador e telemóvel e tudo o que sei já está superado.
- Por falar nisso temos que trocar nossa televisão.
- Como? A nossa estragou-se?
- Não. Mas a nossa não tem HD, tecla SAP, slowmotion e reset.
- Tudo isso?
- Tudo.
- A nova vai ter blutufe?
- Boa noite, Haroldo, dorme que eu não aguento mais.

17/04/2011

Quero ir para Portugal...

Uma comitiva do Parlamento Europeu, a convite de Sócrates e da sua Ministra Isabelinha, visitam uma escola-modelo no país maravilha.

Numa sala da primária cheia de jornalistas a ensaiada professora com ambição a uma futura boa colocação, pergunta aos alunos:
- Onde existe a melhor escola?
- Em Portugal. - Respondem todos.
- Onde existe o Magalhães, o melhor portátil do mundo?
- Em Portugal. - Respondem.
- E onde há os melhores recreios da Europa?
- Em Portugal. - Respondem mais uma vez.
- E onde existem as melhores cantinas, que servem os melhores almoços, com boas sobremesas?
- Nas escolas de Portugal!


A professora ainda insaciada, continua:
- Onde é que vivem as crianças mais felizes do mundo?
- Em Portugal! - Respondem os alunos com a lição bem estudada.


Os tradutores lá iam informando a comitiva estrangeira, que abanava a cabeça, desconfiada.

Nisto uma garota no fundo da sala começa a chorar baixinho.
Com as televisões em direto, Sócrates, para impressionar convidados e jornalistas, pondo-se a jeito para as câmaras, resolve acudir à menina perguntando-lhe:
- Que tens minha Menina?


Responde a menina, soluçando:
- QUERO IR PARA PORTUGAL!!!!!
 

16/04/2011

Facebook socretino

Em rigoroso exclusivo mundial, «TEMPOS MODERNOS» publica hoje uma escuta eletrónica aos diálogos no Facebook por parte de algumas personalidades do (des)governo português e que, finalmente, permitem perceber o caminho rumo ao socialismo a partir de Lisboa, na verdade, um caminho sem GPS...

Nos próximos dias, daremos à estampa outros extratos de escutas ainda não divulgadas.

15/04/2011

Religiosa

Miquelina guiava rua abaixo e ia a suar, porque tinha uma reunião importante e não conseguia encontrar um lugar para estacionar.

Olhou para o céu e disse:
- "Meu Deus, tem pena de mim. Se me arranjares um lugar para estacionar, vou passar a ir à missa todos os domingos até ao fim dos meus dias e não voltarei a fazer sexo nem a beber álcool."

Como que por milagre, aparece um lugar para estacionar. Então, ela olha outra vez para o céu e diz:
- "Esquece o que eu disse! Já encontrei um!"


14/04/2011

Uma morena no médico!

Para variar, a reportagem de hoje não mete loiras.

Na verdade, é sobre uma morena no médico!

Uma jovem morena vai a um consultório médico e reclama que todos os lugares do seu corpo doem quando ela os toca.

- Impossível - diz o médico depois de a observar ligeiramente - mostre-me como pode ser.

Então, ela encosta o seu próprio dedo no seu próprio ombro e grita em  agonia. Depois ela encosta o seu dedo na sua perna e grita. Encosta no seu cotovelo e grita. Em qualquer lugar que ela se tocava, ela gritava.

Então, o médico perguntou:
- Você não é morena natural, pois não?
- Não! Na verdade, eu sou loira!!!
- Foi o que eu pensei! - diz o médico - O seu dedo está partido!

13/04/2011

O socialismo Chávista

Dubai e Venezuela são dois grandes produtores de petróleo. Com dirigentes muito diferentes (respetivamente Mohammed bin Rashid Al Maktoum e Hugo Chávez) são visíveis os resultados.

Palavras para quê?

12/04/2011

Empregada do leste

Tempos houve em que as empregadas ucranianas ou moldavas preenchiam as casas portuguesas. Começou com colapso do império soviético, a superinflação no leste europeu.

Hoje, os tempos são outros: a globalização, a "invasão" chinesa e a crise financeira internacional, levaram muitos emigrantes a partir para outras terras.

Ficam as memórias:

11/04/2011

Sexo grátis

Publicidade tentadora:

10/04/2011

Fiat 500 por Malangatana

Uma das últimas obras do artista moçambicano Malangatana Valente Ngwenya (1936-2011): a pintura de um Fiat 500 - "a italiana" - numa campanha de lançamento por um novo distribuidor.

Como sempre nos habituou, fantástico!

O jipe espanhol

Dois agricultores, um português e um espanhol, conversam:

- Qual é o tamanho da sua herdade? - pergunta o espanhol.

Responde o português:
- Para os padrões portugueses, o meu monte tem um tamanho razoável. Trezentos hectares, e a sua?

Responde o espanhol:
- Olha, eu saio de casa de manhã, ligo o meu jipe e ao meio-dia ainda não percorri metade da minha propriedade.

- Eu sei o que isso é - diz o português sem se descoser - eu também já tive um jipe espanhol. São una mierda! Só dão chatices...

09/04/2011

Gislaine, a virgem

Gislaine era uma caipirinha deliciosa de 17 anos, ainda virgem.

João Gafanhoto era o cara mais tarado da região, que vivia convidando a moça pra ir pra cama, pro sofá, pro mato, pra qualquer lugar, desde que fosse pra fazer sexo.

Certo dia ela finalmente concordou e os dois foram pra uma moita, atrás da casa da moça.

Mas, como não sabia nada sobre o assunto, ela pediu instruções:
- Ai, Jão... Cumé qui é esse negócio de sexo?
- Simpres, Gislaine! E é bão dimais, sô!
- Mas como que eu faço? Me explica, homi!
- Primero você levanta a saia!
- Assim? - disse a gostosona, mostrando a calcinha.
- Hummm! Isso memo, Gislaine! Assim memo, sô!
- I agora?
- Agora você baixa a calcinha! - disse ele, excitadíssimo.
- E agora, Jão?
- Hummmm... ?... Agora agacha e mija que tem seu pai olhando prá nóis com uma espingarda na mão.

08/04/2011

Aldabrice, Maria Alice!

Seis anos de mentiras, uma ideia no dia 5, o seu contrário no dia 6.

O planeta azul

O nosso reporter na Estação espacial dá uma visão do planeta Terra.

No coments

07/04/2011

Tão vaidoso quanto mentiroso

Ao que parece, por um feliz acaso, a emissão do canal TVI fez uma ligação ao Palácio de S. Bento, residência oficial do primeiro-ministro, no preciso momento em que respetivo inquilino se preparava para iniciar uma conferência de imprensa.

E, nesse momento, assiste-se a um impensável espetáculo: em lugar de se preocupar com o grave momento que Portugal atravessa em resultado da política económica socretina, o rapazola ensaiava a sua imagem no ecrã....

Poder-se-ia pensar que, afinal, fora uma rasteira baixa da TVI. É um hipótese a ter em conta.

Todavia, o que se percebe é que aquilo que se viu é, afinal, o que todos os jornalistas estão carecas de ver em todas as conferências de imprensa que este primeiro-ministro faz.

E, sabendo-se que esse é o estilo, a preocupação daquela gentinha, então não há respeito que se possa ter.

É sinal do fim do socretinismo, esperneando-se à frente de um país que está com corda na garganta.

Fora com eles!

Touradas

06/04/2011

Ser português, carago!

Ser PORTUGUÊS é:

Levar arroz de frango para a praia.
Guardar as cuecas velhas para polir o carro.
Lavar o carro na rua, ao domingo.
Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste e uma da Tommy (de cor amarelo-canário e azul-cueca).
Passar o domingo no shopping.
Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
Viajar pró cu de Judas e encontrar outro Tuga no restaurante.
Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
Enfeitar as estantes da sala com os presentes do casamento.
Exigir que lhe chamem 'Doutor'.
Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.
Axaxinar o Portuguex ao eskreber.
Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres, porque 'é caro'.
Já ter 'ido à bruxa'.
Filhos batizados e de catecismo na mão, mas nunca pôr os pés na igreja.
Não ser racista, mas abrir uma exceção com os ciganos.
Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, e pelo menos, a 500 metros de casa.
Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para os camiões).
Cometer 3 infrações ao código da estrada, por quilómetro percorrido!
Ter três telemóveis.
Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
Ir à bola, comprar o bilhete 'prá-geral' e saltar 'prá-central'.
Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.
Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por escrito 'porque não se quer aborrecer'.
Trazer o camião para casa e estacioná-lo em cima do passeio porque 'anda a trabalhar'.
Falar mal do Governo eleito e *esquecer-se que votou nele*.
Idiota 61-90-EF