16/08/2010

Pontualidade

Um velho padre foi a um jantar de despedida pelos seus 25 anos de trabalho ininterrupto à frente da Paróquia de Gondomar.

Um importante político da região e membro da comunidade, convidado para entregar o presente e proferir um pequeno discurso, atrasou-se.

O sacerdote decidiu-se a dar início à cerimónia com umas palavras e disse:

«A primeira impressão que tive da paróquia decorreu da primeira confissão que ouvi: A primeira pessoa que se confessou disse-me que tinha roubado um aparelho de TV, tinha roubado dinheiro aos seus pais, tinha roubado a firma onde trabalhava e tivera aventuras amorosas com a esposa do patrão.

Dedicara-se ainda ao tráfico de drogas e até tinha transmitido uma doença à própria irmã.

Fiquei assustadíssimo... Pensei que o bispo me tinha enviado para um lugar terrível. Mas fui confessando mais gente, que em nada se parecia com aquele homem...

Constatei a realidade de uma Paróquia cheia de gente responsável,com valores, comprometida com a sua fé. Vivi aqui os 25 anos mais maravilhosos do meu Sacerdócio.»

Neste momento, chegou o político. O padre passou-lhe então a palavra.

O político, depois de pedir desculpas pelo atraso, disse:

«Nunca vou esquecer o dia em que o sr. padre chegou à nossa Paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a confessar-me!»

Moral da história: Nunca se deve chegar atrasado.