Sim, a culpa da crise é do funcionário público Vítor Constâncio que não viu, ou não quis ver o buraco do BPN;
Sim, a culpa da crise é do funcionário público Teixeira dos Santos que não viu, ou não quis ver o buraco da Madeira;
Sim, a culpa da crise é do funcionário público Alberto João Jardim que criou "às escondidas para os do continente não cortarem nas tranches" um buraco de seis mil milhões de euros;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos da Assembleia da República que auferiram só em ajudas de custo no ano de 2010 a módica quantia de três milhões de euros, fora os salários e demais benefícios;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que gerem, continuamente, em prejuízo as empresas públicas como a Metro do Porto, CP, ANACOM, REFER, REN, CARRIS, Estradas de Portugal, Águas de Portugal, a lista é interminável, mas não abdicam das viaturas topo de gama, telemóveis, talões de combustível... enfim a lista é interminável;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos das Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais que ganham por cada reunião assistida;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos da Assembleia da República, já reformados**, com as suas subvenções vitalícias por meros 6 anos de "serviço". Reformados alguns com apenas 40 anos de idade!!! Quantos são desde 1974? Enfim, a lista é interminável.
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que presidem fundações como a Guimarães 2012 com salários imorais, na ordem dos milhares de euros.
Quantas são? Enfim, a lista é interminável;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que compram submarinos;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que adjudicam pareceres jurídicos a empresas de advogados, quando podiam solicitar o mesmo serviço às Universidades, pagando dez vezes menos, ajudando dez vezes mais as finanças das mesmas;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que adjudicaram obras permitindo as famosas "derrapagens financeiras". E quem paga? É o Estado!!!
Sim, a culpa da crise é desses funcionários públicos, e não dos funcionários publicos que trabalham arduamente para alimentar estes pulhas.