Ao dia 11 de fevereiro, o faraó fugiu do Egito.
Parece imparável o vento de democracia que varre o mundo islâmico: Irão (revolta reprimida), Tunisia e Egito. Amanhã, quem sabe, Argélia, Líbia, Palestina, Síria, Marrocos.
Para aqueles que acham que a "democracia não se exporta" restará reconhecer que, afinal, a "democracia se importa".
É certo que é muito grande o risco de aproveitamento por parte de forças fanáticas que, tendo sido clandestinas e reprimidas, estão organizadas.
Mas, afinal, foi isso que aconteceu com o PCP em Portugal, e, quando pôde, o país decidiu que não queria passar de uma ditadura de direita para uma de esquerda.