Para começar, as chinesas querem ser mais altas, querem as pernas da Elle MacPherson.
Submetem-se, portanto, a uma dolorosa cirurgia que aumenta o comprimento dos ossos (fraturas propositadas?). De igual modo, também querem um nariz mais empinado, e esta operação à cana do nariz é uma das mais requisitadas. Mas nada bate o sucesso da operação que arredonda os olhos.
Até meninas de 12 anos fazem esta cirurgia que dá um ar menos oriental às pálpebras. Porquê? Porque as mães querem que as filhas sejam mais bonitas e, ora essa, a beleza está associada a traços ocidentais.
Submetem-se, portanto, a uma dolorosa cirurgia que aumenta o comprimento dos ossos (fraturas propositadas?). De igual modo, também querem um nariz mais empinado, e esta operação à cana do nariz é uma das mais requisitadas. Mas nada bate o sucesso da operação que arredonda os olhos.
Até meninas de 12 anos fazem esta cirurgia que dá um ar menos oriental às pálpebras. Porquê? Porque as mães querem que as filhas sejam mais bonitas e, ora essa, a beleza está associada a traços ocidentais.
Este tema pode parecer brincadeira, pode parecer um daqueles episódios do fecho do telejornal, mas não é. Em primeiro lugar, esta ocidentalização revela uma brecha no sinocentrismo e até no racismo da etnia Han. Em segundo lugar, esta metamorfose em curso indica que o velho Ocidente ainda tem trunfos na manga.
Sim, estamos a perder algum poder material, mas continuamos a dominar o lado qualitativo da vidinha. As chinesas querem vestir as marcas ocidentais, querem andar nos carros ocidentais, querem ter um estilo de vida ocidental.
Sim, ainda temos o poder para decidir o que é cool e, neste sentido, continuamos no topo da economia. Como se isto não fosse suficiente, as mulheres chineses querem ter as curvas das mulheres ocidentais. Isto não é só poder, já é bipoder. E este ponto leva-nos ainda a uma pergunta sem resposta: a China não aceita que o Ocidente defina o Bem, mas aceita que os ocidentais definam o Belo. Porquê?
Sim, estamos a perder algum poder material, mas continuamos a dominar o lado qualitativo da vidinha. As chinesas querem vestir as marcas ocidentais, querem andar nos carros ocidentais, querem ter um estilo de vida ocidental.
Sim, ainda temos o poder para decidir o que é cool e, neste sentido, continuamos no topo da economia. Como se isto não fosse suficiente, as mulheres chineses querem ter as curvas das mulheres ocidentais. Isto não é só poder, já é bipoder. E este ponto leva-nos ainda a uma pergunta sem resposta: a China não aceita que o Ocidente defina o Bem, mas aceita que os ocidentais definam o Belo. Porquê?