13/11/2012

A carta de Sofia

Observações da Sofia (8 anos de idade), depois de ter recebido da sua mãe a espinhosa missão de vigiar escondida sua irmã Susana (17anos), que teve permissão de sua severa mãe de poder namorar no sofá da sala.

Ela faz seu ingénuo e detalhado relatório de tudo que viu, ouviu e sentiu:

"Para a minha mãe:

Mãe, a Susana e o namorado apagaram a maior parte das luzes e sentaram-se no sofá.

Ele chegou perto dela e começou a abraçá-la. A Susana deve ter começado a ficar doente, porque seu rosto começou a ficar vermelho.

O namorado dela deve ter percebido que ela começava a passar mal, porque ele colocou a mão dentro da blusa dela, acho que para entir seu coração.

Só que ele demorou muito para encontrá-lo!

Aí, foi ele quem começou a ficar doente, porque os dois começaram a ficar ofegantes, com pouca respiração. Acho que a mão dele estava fria, porque ele colocou-a por dentro da saia da Susana, que deitou no sofá dizendo que estava muito quente.

Depois de algum tempo consegui ver o que estava deixando os dois doentes: uma enguia enorme tinha saltado do bolso da calça dele, era muito grande mesmo, devia ter uns 20 cm de comprimento.

Foi então que Susana agarrou a enguia com as duas mãos, acho que para evitar que ela fugisse, e disse que era a maior que já tinha visto.

De repente a Susana deve ter ficado maluca, porque ela tentou comer a enguia. Colocou-a inteirinha na boca e ficou a tentar engolir.

Acho que enguia é uma coisa muito dura e ruim de comer, principalmente viva, porque depois de um tempão a enguia vomitou e saiu da boca da Susana ainda inteirinha!

O namorado da Susana então, enfiou a enguia num saco plástico, tentando sufocá-la, daí a Susana tentou ajudá-lo e deitou prendendo a enguia entre as pernas, enquanto o namorado deitava em cima dela. Eles ficaram a tentar esmagar a enguia entre eles.

Mãe, eu confesso que fiquei assustada porque a Susana gritava tanto e contorcia-se toda.

Depois de muito tempo os dois soltaram um suspiro de alívio. Acho que conseguiram matar a enguia, porque eu a vi pendurada abaixo da barriga do namorado da Susana.

A Suzana e o namorado sentaram-se no sofá e começaram a se beijar e, quero que um raio caia na minha cabeça, se a enguia morta não ressuscitou e eles começaram a batalha novamente.

Acho que o namorado estava cansado, pois foi a Susana que tentou esmagar a enguia sentando-se em cima dela. Imagino que a Susana é muito fraquinha, porque depois de algum tempo o namorado pediu para ela se deitar de bruços e voltou a tentar esmagar a enguia, mas dessa vez com muita força.

Fiquei preocupada, porque a Susana gritava muito, porém, a vontade de matar a enguia era tanta que ela gritava "Vai, vai, não para, não para".

Depois de uns 40 minutos enfim o alívio: a enguia morreu!

O namorado da Susana disse que tava todo esfolado e jogou a pele da enguia pela janela.

Mãe, eu estava a pensar, acho que as enguias são como gatos, tem sete vidas ou mais...

Ass.: Sofia"



12/11/2012

Bem-vinda a Portugal

A chanceler alemã Angela Merkel chega hoje a Lisboa numa breve vista oficial.

A importância desta visita não está a ser adequadamente expressada nos meios de comunicação social, em geral um couto do bloquismo e do socretinismo corrupto.

De forma anarquista e irresponsável a imprensa e televisões estão em carneira competição pelo cretinismo acéfalo, assancando aos outros o que são puras culpas nacionais.

Seria suficiente pergunrar quem elegeu a camarilha guterrista-socretina-maçónica durante 15 anos de destruição que conduziu ao desastre?

Mas os portugueses sabem que, sem a ajuda alemã e europeia, a bancarrota de 2011 teria lançado o país na miséria e desordem e que isso só não aconteceu porque Angela Merkel e outros dirigentes europeus aceitaram contrariar a tragédia, em nome de um projeto de Europa.

É por isso que, a visita de Angela Merkel a Lisboa tem de ser encarada como uma oportunidade para lançar investimento alemão e europeu no país. Tem de ser vista como oportunidade de relançar projetos europeus e reestruturar a economia portuguesa depois de anos de dopagem socretina e drogaram Portugal.


11/11/2012

Camisa vermelha

Napoleão Bonaparte, durante suas batalhas usava sempre uma camisa de cor vermelha.

Para ele era importante porque, se fosse ferido, na sua camisa vermelha não se notaria o sangue e os seus soldados não se preocupariam e também não deixariam de lutar.
Toda uma prova de honra e valor.

Centenas de anos mais tarde, José Sócrates usa sempre calças castanhas…

10/11/2012

Tese de doutoramento

Era um dia lindo e ensolarado quando o coelho saíu da toca com o notebook e pôs-se a trabalhar muito concentrado. Pouco depois passou por ali a raposa e viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar.

No entanto, ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa:
- Coelhinho, o que  estás a  fazer,  tão concentrado?
- Estou a redigir a minha tese de doutoramento - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm... e qual é o tema da tua tese?
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.

A raposa ficou indignada:
- Ora!!! Isso é ridículo! Nós é que somos os predadores dos coelhos!
- Nem pensar! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.

O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois  ouvem-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.

Em seguida, o coelho volta, sozinho, e retoma os trabalhos da sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido.

No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:
- Olá, jovem coelhinho! O que te faz trabalhar tão arduamente?
- A minha tese de doutoramento,  sr. lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.

O lobo não se conteve e desatou a rir com a petulância do coelho.
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Gostaria de acompanhar-me à minha toca?

O lobo em queria acreditar na sua boa sorte.
Ambos desaparecem toca dentro. Alguns instantes depois ouvem-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e ... silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese como se nada tivesse acontecido.

Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.

Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.

MORAL DA HISTÓRIA:
1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;
2. Não importa se não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa se as experiências nunca cheguem a provar a  teoria;
4. Não importa mesmo se as idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos...
5. O que importa é quem é o teu padrinho! 

09/11/2012

O fim da História

07/11/2012

Desvio de direita

Aqui começou o fim da União Soviética com o olhar guloso de Leonid Brezhnev.

Poucos anos depois, a Revolução de Outubro - que aconteceu em Novembro - chegava ao fim, colapsando o Sol na Terra...

06/11/2012

Humor...negro



04/11/2012

Descoberta

Sócrates, é um exemplo a seguir: se todos os políticos o seguissem e fossem viver para o estrangeiro... vivia-se muito melhor em Portugal.

Sócrates, o filósofo parisiense

02/11/2012

O colapso da ponte


01/11/2012

Pato Manso

Um advogado todo benzoca, de Cascais, veio caçar patos aqui para o Alentejo.

Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador.

Enquanto o advogado saltava a vedação o lavrador chega no seu trator e pergunta-lhe o que estava a fazer.

O advogado respondeu:
- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra e agora ia buscá-lo. 


O velhote responde:
- Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar.


O advogado, indignado:
- Eu sou um dos melhores advogados de Portugal! Se não me deixa ir buscar o pato, eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem!


O lavrador sorriu e disse:- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo.

Nós aqui temos o Código Napoleónico! Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três Pontapés. Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me três pontapés; e assim consecutivamente até um de nós desistir!

O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe uma carga de porrada. Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.

O velho, muito lentamente, saiu do trator e caminhou até perto do advogado. O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou diretamente nas bolas do advogado, que caiu de joelhos e vomitou. O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.

Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse.

Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte.
Não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
- Bora, velhote! Agora é a minha vez!


O lavrador sorriu e disse:
- Nah! Eu desisto. Leve lá o pato.


O pato